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Professores readaptados querem funções com responsabilidade pedagógica


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Com a pandemia, mais uma vez os professores readaptados sofrem com a incapacidade dos gestores de aproveitar seu potencial. Impedidos por questão de saúde de assumir salas, ele podem e querem realizar atividades pedagógicas úteis à comunidade escolar.

Durante live com os parlamentares do PSOL, Carlos Giannazi (deputado estadual) e Celso Giannazi (vereador da capital), em 9/9, a diretora da Associação dos Professores Readaptados (Aspresp) Cleide Guelfi disse que muitas das patologias, como depressão e lesões nas cordas vocais, se devem às péssimas condições de trabalho. Uma das atividades que considera adequada a esses professores é o acompanhamento pedagógico nas salas de leitura.

Atuando na mediação de conflitos em duas escolas municipais, a professora Carla abordou a luta constante contra a estigmatização perante os colegas e gestores, para os quais têm sempre de reafirmar sua capacidade de colaboração. Ela lamenta ter sido deixada de lado tanto no planejamento das aulas remotas como no apoio aos alunos, cabendo-lhe resumir obras que considera pouco atinentes à realidade atual. “É só para cumprir tabela”, afirmou, descrevendo uma situação que beira o assédio moral.

Autor da Lei Complementar 1.329/2018, que assegura a aposentadoria especial aos readaptados, Carlos Giannazi luta firmemente contra a superlotação de salas, fator que influencia muito no esgotamento dos docentes. Ele conseguiu aprovar na Alesp a Lei 15.830/2015, que limita o tamanho das turmas quando há alunos com necessidades especiais.

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