InícioPOLÍTICA SPProfessores não são obrigados a retornar às escolas, orienta deputado

Professores não são obrigados a retornar às escolas, orienta deputado


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Carlos Giannazi (PSOL), membro titular da Comissão de Educação da Alesp, está orientando os professores da rede estadual e das redes municipais paulistas a não comparecerem às escolas, ainda que convocados por seus gestores. Ele garante que a Resolução 61 – que permitiu a abertura das unidades escolares para algumas atividades a partir de 8/9 – não impôs o comparecimento como obrigação, mas como uma opção dos docentes, o que foi corroborado por orientações do próprio secretário Rossieli Soares.

O deputado também apelou aos pais de alunos para que não mandem seus filhos para as escolas, pois não existe segurança sanitária. “São Paulo é o epicentro do coronavírus, com mais de 30 mil mortes no Estado. A situação é tão grave que apenas 123 dos 645 municípios paulistas informaram que vão retomar aulas presenciais.”

Em relação ao “terrorismo psicológico” exercido por muitos dirigentes de ensino, Giannazi considera que, em sua ânsia de bajular o poder, esses gestores em cargos de confiança acabam sendo “mais realistas que o rei”, insinuando retaliações. Mas os professores não podem ceder e devem ter a confiança de que não podem ser punidos por resguardar a própria saúde, bem como a de seus familiares.

Quanto ao adicional oferecido aos docentes que optarem por aumentar sua carga horária, o deputado o classificou como um “auxílio-funeral”, que de forma cruel pode atrair para a morte os professores das categorias O e V. “Eles foram abandonados sem salário durante a pandemia e estão passando necessidade, dependendo da ajuda de familiares para sobreviver”, lamentou.

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