O deputado também apelou aos pais de alunos para que não mandem seus filhos para as escolas, pois não existe segurança sanitária. “São Paulo é o epicentro do coronavírus, com mais de 30 mil mortes no Estado. A situação é tão grave que apenas 123 dos 645 municípios paulistas informaram que vão retomar aulas presenciais.”
Em relação ao “terrorismo psicológico” exercido por muitos dirigentes de ensino, Giannazi considera que, em sua ânsia de bajular o poder, esses gestores em cargos de confiança acabam sendo “mais realistas que o rei”, insinuando retaliações. Mas os professores não podem ceder e devem ter a confiança de que não podem ser punidos por resguardar a própria saúde, bem como a de seus familiares.
Quanto ao adicional oferecido aos docentes que optarem por aumentar sua carga horária, o deputado o classificou como um “auxílio-funeral”, que de forma cruel pode atrair para a morte os professores das categorias O e V. “Eles foram abandonados sem salário durante a pandemia e estão passando necessidade, dependendo da ajuda de familiares para sobreviver”, lamentou.