O documento protocolado é um convite e, portanto, a presidente do Fundo Social pode ou não aceitar.
Em um vídeo divulgado nas redes sociais, Bia Doria afirma que “não é correto chegar na rua e dar marmita para moradores de rua, porque a pessoa tem que se conscientizar que ela tem que sair da rua. A rua hoje é um atrativo, a pessoa gosta de ficar na rua”.
A primeira-dama, que é responsável por projetos sociais na gestão Doria, ainda ressalta, na gravação, que “a pessoa quer comida, roupa, quer uma ajuda e não quer ter responsabilidade e isso está muito errado, se a gente quer viver num país onde todos têm suas responsabilidades.”
Para a deputada, a afirmação revela “atitude preconceituosa e discriminatória com relação a população em situação de rua e, portanto, não condizente com os cargos”.
“Não bastasse construir uma narrativa descolada da realidade social e desconhecendo completamente a situação de cada ser humano que está em situação de rua, deixa clara a ideia de que essas pessoas estão na rua porque não possuem responsabilidade, e não são merecedoras de ações de solidariedade humana tendo em vista que só querem receber ajuda de comida e roupas. Ainda indica que não querem ir para o abrigo, que tem horário e regras, deixando a entender que não querem responsabilidades”, argumenta Sahão.