“O reconhecimento de calamidade pública que atinge o Estado tem como consequências inúmeras restrições. Cito o desemprego e a luta constante de isentar/suspender pagamentos das contas de consumo de serviços essenciais, entre elas a energia”, justifica Enio Tatto.
Para ele, nesse cenário de dificuldade de sobreviver à pandemia, “vemos com muitas ressalvas, discordância, contrariedade o anúncio do aumento das tarifas de energia. Esse, definitivamente, não é o momento de aumentar as despesas das famílias”.
“O momento vivido por São Paulo, pelo país e pelo mundo é o de pandemia. Todas as atenções e recursos estão sendo direcionados para o enfrentamento dessa crise sanitária”, observa o deputado. Acrescenta que, com base nessa situação, “acompanhamos um Estado preocupado com a economia, mas acima disso, com a saúde das pessoas”.
De acordo com Enio Tatto, “a crise fez com que milhares de trabalhadores perdessem o emprego ou tivessem os salários reduzidos. Segundo dados do IBGE, cerca de 13% da população brasileira está desempregada e não há indicativos favoráveis para melhoria desses números nos próximos meses”.
Conclui ressaltando que “o Brasil discute, nesse momento, a extensão do auxílio emergencial para famílias de baixa renda que não conseguiram se colocar no mercado formal, evidenciando que o anúncio do aumento na conta de luz vem no pior momento da economia”.