A posição da prefeitura foi dada em resposta a ofício do vereador Celso, que havia questionado a convocação para o processo de avaliação fenotípica dos candidatos cotistas, feita em um primeiro momento somente para os CPs, posteriormente ampliada para os ATEs e depois cancelada para todos. “Queremos deixar claro que nós lutamos em defesa das cotas porque o Brasil é um país racista e é preciso haver uma reparação histórica. Mas a aferição não pode ser usada pelo governo para inviabilizar a homologação. Essa questão será resolvida em um momento adequado, sem qualquer prejuízo para a lisura do processo.
Carlos Giannazi destacou a necessidade de se manter a mobilização, já que essa luta não estará encerrada. Uma das ameaças é o Projeto de Lei 452, já aprovado em primeiro turno pela Câmara Municipal. O PL ataca os concursos públicos ampliando a possibilidade de contratações temporárias, de 5% para 20% das vagas efetivas, e incluindo a pré-escola no sistema de vouchers, anteriormente restrito às creches. “É a privatização da escola pública”, alertou.