“Estamos contra o PL 529/2010, que vai acabar com a vida do cidadão paulistano”, afirmou Coronel Telhada (Progressistas). Embora seja favorável à diminuição de órgãos públicos, o deputado Ricardo Mellão (Novo) também considera o projeto danoso. “Apesar de apreciar toda iniciativa de enxugamento da máquina inchada estatal para torná-la mais eficiente, de modo a beneficiar mais a população de São Paulo, enxergo esse projeto como verdadeiro cavalo de Troia. Atentem-se ao artigo 24: quem vai pagar o preço é quem mais sofreu com a pandemia, a população paulista, pois é aumento tributário disfarçado”, considerou Mellão.
Douglas Garcia (PTB) ressaltou que a extinção de órgãos públicos prevista no PL 529/2020 pode prejudicar a população. “João Doria está vendendo o Estado de São Paulo a seus amigos globalistas. Está retirando dos mais carentes o acesso a serviços gratuitos como combate ao câncer, aumentando impostos, colocando em risco o emprego de milhares de paulistas”.
“Quero manifestar meu repúdio a essa tentativa do governo de destruir a prestação dos serviços públicos. Hoje ele tenta acelerar a votação. O governo tem pressa em destruir o patrimônio público, atacar o SUS, habitação popular, várias áreas que esse projeto nefasto vai destruir”, protestou Carlos Giannazi (PSOL).
Presidiram a sessão os deputados Coronel Telhada, Douglas Garcia e Gilmaci Santos.