Na transmissão ao vivo, em 9/7, Iracema respondeu a questionamento do deputado Carlos Giannazi (PSOL) sobre o lugar de fala do professor branco na luta antirracista. “Essa é uma questão a ser assumida por todos, independentemente de seu pertencimento étnico-racial. Um professor tem a responsabilidade ética de não silenciar o tema e de reconhecer o seu lugar de privilegiado pela branquitude.” Ela alertou que esses privilégios, muitas vezes despercebidos, vão desde o direito à herança material e simbólica ao simples fato de entrar numa loja e não ser acompanhado pelo segurança.
À pergunta do vereador Celso Giannazi (PSOL) sobre “o desserviço do atual presidente da Fundação Palmares e de parlamentares negros que se opõem às cotas raciais”, ela respondeu que o efeito é terrível, “porque muita gente branca vai usar isso como exemplo de meritocracia”. “As pessoas negras precisam de muitas redes de apoio, o que as brancas já têm, mas não se dão conta.”