Durante a reunião, Belmonte discorreu sobre o papel do profissional da advocacia. “Se houver algo que eu considere impertinente, é mais do que um direito, é um dever meu me pronunciar a respeito daquele tema”, afirmou.
Na ocasião, o deputado Sargento Neri (Avante), perguntou se a questão da fake news, seria uma ferramenta para enfraquecer um lado político.
Em resposta, Belmonte explicou que não deve haver uma generalização sobre qual lado está certo ou errado, mas que “todas as pessoas honradas e com princípios éticos devem receber o nosso respeito”, salientou.
Já a deputada Janaina Paschoal (PSL) criticou o conceito atos anti-democráticos.
“Atos não violentos, ou seja, atos em que as pessoas levantam faixas, cartazes, nunca podem ser chamados de anti-democráticos. E aí avaliar se uma pauta é democrática ou não tem muito a ver com a convicção pessoal de cada qual”.
Ainda durante a reunião, os parlamentares também aprovaram um requerimento apresentado pela deputada Monica da Bancada Ativista (PSOL), para que sejam prestadas informações pela Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp), a fim de contribuir com os trabalhos da CPI.
Além dos já citados, também participaram da reunião a deputada Carla Morando, e os deputados Arthur do Val, Edmir Chedid, Paulo Fiorilo e Thiago Auricchio.
