Na tarde desta terça-feira (20/10), os deputados estaduais paulistas usaram a tribuna da Alesp para tratar de temas diversos. Entre os assuntos, destacaram-se a morte de policial militar de Presidente Prudente e projeto de lei sobre alimentação escolar.
O policial militar Daniel Alves de Lima, de 32 anos, foi encontrado morto no último sábado nas proximidades da cracolândia, região central da cidade de São Paulo. A morte do policial foi lamentada pelo deputado Major Mecca (PSL). “Estava sendo arrastado por quatro indivíduos dentro de um carro de entulhos. Ele era um soldado, um homem que defende a sociedade, evangélico. Estava no centro de São Paulo para comprar Bíblias para levar para o interior”, lastimou Mecca.
O deputado Coronel Telhada (Progressistas) também falou sobre a morte do soldado. “Ele era de Presidente Prudente. Pelo que consta, era pastor e foi pregar no local. Foi morto porque queria falar da palavra de Deus a pessoas que querem saber só de crack e cocaína”, comentou Telhada.
Durante o último final de semana, pescadores da região de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, encontraram diversos peixes mortos no Rio Turvo. De acordo com reportagem publicada em site jornalístico, os pescadores locais afirmaram que havia cheiro de garapão, resíduo da destilação de cana-de-açúcar, no rio. Para o deputado Sebastião Santos (Republicanos), é necessária mais fiscalização ambiental no Estado. “Precisamos do uso do drone. Estamos vendo inúmeras Áreas de Preservação Permanente sendo devastadas. Temos inúmeras fotos para apresentar do sábado passado, mostrando os peixes mortos no rio Turvo”, destacou o parlamentar.
Alimentação escolar
A deputada Professora Bebel (PT) abordou aspectos do Projeto de Lei 891/2019, que institui o Programa Estadual de Alimentação Escolar. “A principal refeição feita pelas crianças é a que recebem na escola. O projeto trata o tema de forma pedagógica”, comentou. Bebel comentou que o projeto está alinhado com o Plano Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e poderá permitir aos estudantes uma visão integral do tema. “O projeto não trata apenas de dar comida. O projeto trata de forma pedagógica, incentiva ter uma horta, o que permite estudar botânica, ciências, biologia”. Bebel também considera que o projeto não acarretará custos ao Estado, já que poderá ser utilizada verba do Pnae. Encerrando seu discurso, a parlamentar afirmou ser contra a volta às aulas no ano de 2020. “Estamos em outubro. Teremos mais dois meses para terminar o ano letivo. Não acredito que seja possível recompor conteúdo nesse período”.
