Em 15/10, Dia do Professor, o Jornal da Rede Alesp entrevistou o deputado Carlos Giannazi (PSOL), um dos representantes do magistério no Parlamento paulista.
O deputado iniciou sua esplanação estendendo a data comemorativa a todos os profissionais da educação, que também são educadores.
Em seguida, fez a ressalva que, nos últimos anos, o 15 de outubro passou a ser um dia de luta, de resistência e de denúncia. “É um dia de reivindicação dos direitos e da dignidade do magistério brasileiro, que está sendo atacado constantemente, tanto no aspecto econômico como na dimensão ideológica, por movimentos como o Escola sem Partido, que tentam introduzir a censura e mordaça nas salas de aula”, explicou.
Entre as dificuldades impostas pelos três níveis de governo, Giannazi citou os baixíssimos salários nas redes estaduais e municipais, além dos ataques à vida funcional desferidos por Bolsonaro, que atingiram a aposentadoria especial e congelaram a progressão funcional, os quinquênios e a sexta-parte.
Especialmente em relação ao governo estadual, Giannazi lembrou que Doria abandonou 35 mil professores temporários eventuais (categorias O e V) durante a pandemia. Sobre o adoecimento profissional, Giannazi disse que as causas continuam as mesmas de décadas, e passam pela superlotação das salas, pela jornada estafante (decorrente do acúmulo de cargos) e pela violência nas escolas.
