“Estamos todos muito satisfeitos com essa decisão da Justiça Federal, mesmo que temporária, que entendeu todos os riscos que essa obra oferece tanto ao meio ambiente quanto à população do entorno. Temos debatidos os riscos dessa obra e de outras, como a barragem em Pedreira, na Frente de Energia da Alesp, e a conclusão dos especialistas e dos movimentos populares é de que elas não se justificam enquanto soluções para a crise hídrica e ainda colocam vidas humanas, a fauna e a flora sob perigo constante”, avalia a deputada Márcia Lia, vice-coordenadora da Frente Parlamentar em Defesa do Setor de Energia, Barragens, Saneamento Básico e Recursos Hídricos, a Frente da Energia, da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.
Além disso, a decisão determina à Cetesb a realização imediata e permanente de medidas para impedir a ocorrência ou o agravamento de potenciais danos ambientais oriundos da paralisação das obras, como, por exemplo, processos erosivos e interferência em corpos d”água decorrentes de movimentação de terra e fixa multa diária de 5 mil reais ao DAEE pelo descumprimento da decisão.