Irregularidades encontradas durante vistorias ao Hospital de Campanha Anhembi fundamentam o pedido. No documento, que foi protocolado na Alesp, os deputados citam as ilegalidades, confirmadas por meio de um relatório de fiscalização feito pelo Cremesp.
O documento cita irregularidades apontadas no contrato de US$ 100 milhões para a compra de 3.000 respiradores. O acordo só foi cancelado após o Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado abrirem investigações contra Doria. “É preciso parar de vez com os desmandos do governador Doria. São Paulo está mergulhada na crise e infelizmente pagaremos essa conta por muito tempo. A falta de gestão durante essa crise é nítida e se não fosse pelo trabalho do PDO, os cofres públicos seriam esvaziados com contratos suspeitos”, afirma Tenente Coimbra.
Outra denúncia feita pelo PDO é o escândalo do contrato de R$ 14 milhões para a compra de aventais, assinado com uma empresa de Itapevi, que foi cancelado após a divulgação das ilegalidades. “Em atenção às irregularidades relatadas e constatadas, carreadas na presente peça, tem–se por graves os desmandos e omissões praticados pelo Governador do Estado que claramente cometeu crimes de responsabilidade configurada a improbidade administrativa”, afirma o documento.
Os autores do pedido, os deputados Tenente Coimbra, Márcio Nakashina, Sargento Neri, Coronel Telhada, Adriana Borgo, Letícia Aguiar, Coronel Nishikawa, Ed Thomas, Conte Lopes e Edna Macedo, argumentam ainda que o governador tentou criminalizar os deputados que cumpriam sua função de fiscalizar repartições públicas.