O deputado Carlos Giannazi (PSOL) criticou a decisão da Corte estadual. “Nós estamos no auge da crise sanitária e o governo está flexibilizando demais e expondo a população à morte. Agora, no mesmo sentido, o TJ determinou a volta ao trabalho presencial a partir desta segunda”, disse, ao explicar que, durante a quarentena, os servidores mantiveram a prestação de serviço à população por meio de trabalho remoto.
O parlamentar também falou sobre o Projeto de Lei 66/2020, apresentado pelo governador João Doria. A proposta, que altera a legislação referente à Carteira de Previdência das Serventias não Oficializadas de Justiça, recebeu parecer favorável da Comissão de Constituição, Justiça e Redação e está pronta para ser votada em Plenário.
“Esse projeto vai sequestrar recursos da carteira previdência dos cartorários aposentados ou que estejam trabalhando. O fundo com os recursos tem que ser preservado para pagamento de aposentadorias e pensões. Do contrário, não há razão dele existir”, disse, ao explicar que pedirá ao presidente da Alesp, deputado Cauê Macris, a devolução da proposta ao Poder Executivo.