Extinção de instituições e alteração das siglas AC e DC são debatidas

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As consequências do Projeto de Lei 529/2020, em tramitação na Casa, foram abordadas pelos parlamentares nesta quarta-feira (2/9). Entre os órgãos a serem extintos caso o projeto seja aprovado, está a CDHU. O deputado Dr. Jorge do Carmo (PT) comentou que muitas famílias precisam regularizar imóveis adquiridos em programas sociais. “O PL 529/2020 quer acabar com tudo. O Governo do Estado deveria investir na regularização dos conjuntos habitacionais. Mas, ao contrário, quer extinguir a CDHU”.

Outro aspecto do PL 529/2020 foi comentado pela deputada Janaina Paschoal (PSL). “O colega que me antecedeu perguntou quem vai fazer o trabalho da CDHU. Pergunto quem vai fazer o trabalho do Imesc”. Para Janaina, o enxugamento da máquina pública é algo positivo, porém a parlamentar é contra a extinção de serviços. “O Imesc faz 50 mil laudos por ano. Desses, 20 mil são de investigação de paternidade”.

A sugestão de alteração do significado das siglas AC e DC, mencionada por professora da rede estadual de ensino em vídeo divulgado na sessão ordinária desta terça-feira (1º/9), foi novamente criticada por deputados. Em nota, o governador afirmou que não há mudança no padrão adotado pela Secretaria da Educação quanto ao uso das siglas. Para Gil Diniz (sem partido), “é uma política de Estado”. De acordo com o parlamentar, materiais fornecidos por pais de alunos confirmariam a mudança do entendimento da sigla.

“Isso é uma tentativa de relativização da família e das religiões”, afirmou Frederico d’Avila (PSL) sobre o assunto. “Respeitem as pessoas na sua fé”, pediu Ed Thomas (PSB).

Presidiu a sessão o deputado Gilmaci Santos (Republicanos).