InícioPOLÍTICA SPEscola de Jundiaí terá salas fechadas para abrigar burocracia da Seduc

Escola de Jundiaí terá salas fechadas para abrigar burocracia da Seduc


Carlos Giannazi (PSOL) usou a tribuna da Alesp em 25/11 para mais uma vez cobrar da Secretaria Estadual de Educação o fim das “obras de destruição” da Escola Estadual Coronel Siqueira de Moraes, na região central Jundiaí. Isso porque, em vez de melhorar as instalações para favorecer o processo ensino-aprendizagem, a Diretoria de Ensino de Jundiaí está desativando salas de aula espaços pedagógicos com objetivo de se instalar no local.

“Em vez de construir um prédio ou alugar um espaço para o funcionamento de sua burocracia, o Estado está dividindo ao meio uma escola centenária. Isso é um crime e tem de ser investigado”, afirmou Giannazi, que já comunicou os fatos ao Ministério Público estadual.

A diretoria de ensino já ocupa, desde 2001, sete salas de aula no Siqueira de Moraes. Na ocasião, não houve resistência da comunidade escolar em ceder o espaço que abrigava o Núcleo de Formação, já que era esperada uma compensação em investimentos.

“Admitimos que nossa comunidade foi aberta e consensual, imaginando que haveria uma contrapartida de qualidade para nossas crianças, adolescentes, professores e dirigentes. Mas não foi isso que presenciamos. Sendo assim, não permitiremos que a escola sofra mais uma incursão do Estado”, diz um trecho do abaixo-assinado redigido por alunos, mães, pais e responsáveis.

Se a reforma for levada adiante a escola vai perder mais quatro salas de aula, o laboratório, a sala de artes, a biblioteca e a cozinha. Também estarão comprometidas as salas dos professores, da direção e da coordenação, além de metade do pátio.

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