Para responder, o autor de “Professor: artesão ou operário” e outras tantas obras explicou o conceito de ser humano histórico: aquele que constrói sua liberdade com a divisão social do trabalho e tem a ética como expressão de sua vontade. “Para produzir a minha existência, eu não dependo só do meu próximo. Eu dependo radicalmente do meu distante, no tempo e no espaço. O botão da minha camisa começou a ser inventado quando o primeiro ser humano ficou de pé. Tudo o que tenho ao meu redor depende da humanidade inteira!”
E é essa visão universalista ” que faz com que cada um de nós seja responsável pelo todo da humanidade ” que falta no homem-verme, identificado por Paro na figura do presidente Bolsonaro. “É preciso muito trabalho, muita reflexão e muita educação para se chegar à consciência do social, do “eu não existo no singular”. E ter essa consciência é ser socialista!”
Conclamando os professores a “saírem do armário” e assumirem uma postura socialista ” ou comunista “, o livre-docente os convida a visitarem sua página (http://www.vitorparo.com.br), onde disponibiliza artigos e trechos de seus livros.
A live “A escola pública ameaçada” pode ser vista no site https://carlosgiannazi.com.br/.