InícioPOLÍTICA SPDia do Nordestino e articulações acerca do PL 529/2020 foram tratados na...

Dia do Nordestino e articulações acerca do PL 529/2020 foram tratados na tribuna da Alesp


O Dia do Nordestino, comemorado nesta quinta-feira (8/10), foi lembrado na tribuna da Alesp. O deputado Dr. Jorge do Carmo (PT), alagoano, relembrou sua vinda ao Sudeste. “Vim para São Paulo em busca de uma vida melhor, a exemplo de milhares de nordestinos. Lembro minha difícil trajetória até chegar a esta tribuna. Foram mais de 30 anos de militância política. Na minha infância, na roça, no interior do interior, onde ainda havia candeeiro, não tinha energia elétrica, asfalto, até o governo do PT”.

Altair Moraes (Republicanos) enfatizou que os nordestinos são 13% da população de São Paulo. “São guerreiros que vieram do Nordeste e foram acolhidos por essa cidade de grandes trabalhadores. Sou nordestino, pernambucano, criado com leite de cabra. Temos quase seis milhões de nordestinos em São Paulo, muitos ajudaram a levantar essa cidade, outros viraram empresários, trabalhadores. Os nordestinos vieram e fizeram história. Meu abraço ao povo nordestino”.

O assunto recorrente na tribuna da Alesp durante as últimas semanas permaneceu na pauta nesta quinta-feira: o Projeto de Lei 529/2020. O deputado Tenente Coimbra (PSL) considera que a matéria possui pontos positivos e negativos. “Eu me elegi com o objetivo de diminuir a máquina pública. O projeto tem pontos ruins sim, por isso vamos lutar para melhorá-lo”. Para Coimbra, a legislação atual sobre cobrança de IPVA para pessoas com deficiência tem falhas que serão corrigidas com o PL 529. “Hoje, se você tiver tendinite, consegue pegar um veículo. Isso virou um grande comércio”.

O líder do governo, Carlão Pignatari (PSDB), afirmou que as discussões na Casa levaram ao aprimoramento do projeto. “Vários deputados construíram o roteiro de votação. Nesse roteiro estamos retirando do projeto o Itesp, o Oncocentro, a Furp e o Imesc”. Segundo Pignatari, serão retirados do projeto ainda a regulamentação sobre o ITCMD. “Estamos tirando também as universidades e a Fapesp do texto do projeto de lei. Queremos melhorar. Fundos do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar foram retirados. Construímos juntos um roteiro de votação para melhorar o projeto”, destacou.

Todavia, as medidas não são consideradas suficientes para alguns parlamentares. “É preciso perguntar por que essas quatro instituições e não as outras seis. Por que mantém a extinção do Instituto Florestal, da CDHU ou EMTU?”, questionou Paulo Fiorilo (PT). A líder do PSOL, Monica da Bancada Ativista, considera que o voto favorável ao projeto significa “entregar à extinção empresas e autarquias públicas, confisco, aumento de impostos e o acachapamento das pessoas mais pobres do Estado de São Paulo”.

Últimas Notícias

MAIS LIDAS DA SEMANA