“Essas duas decisões afrontam o decreto de calamidade pública aprovado pelo Parlamento, que aponta na direção do isolamento social. Mais que isso, transmitem à sociedade a falsa mensagem de que a situação está normalizada”, afirmou o deputado, ressaltando que a cidade de São Paulo continua sendo o epicentro do coronavírus e que o número de contaminações no litoral e no interior do Estado está em expansão acelerada.
Giannazi pediu ainda que Pinheiro Franco e Saburro abram diálogo com as entidades representativas do funcionalismo, que estão buscando essa interlocução. “A volta ao trabalho presencial vai pôr em risco a vida e a saúde de milhares de servidores e de seus familiares, sem falar nos contágios decorrente de mais pessoas em circulação. Boa parte desses trabalhadores usa transporte público”, alertou.
Em 23/7, a revista Science publicou o primeiro artigo sobre a pandemia na América Latina dando conta de que as intervenções vigentes no Brasil mantêm a transmissão do vírus sob um certo controle. Apesar disso, o estudo assinado por 80 cientistas brasileiros e britânicos indica que o fechamento do comércio, escolas e locais com grande circulação de pessoas, reduziu em dois terços os contágios em São Paulo e no Rio.