Segundo dados do Conselho Nacional de Justiça, são realizadas atualmente 4.498 ações para o acolhimento de crianças e adolescentes, sendo que 22% delas se referem ao serviço familiar e 78% são de cunho institucional, recebendo esse público em abrigos.
A criação do projeto tem por objetivo propor que advogados se dediquem ao trabalho voluntário junto a uma instituição de acolhimento de crianças e adolescentes, para proporcionar para esse público orientação e apoio no tocante às suas obrigações jurídico legais para um perfeito funcionamento e atendimento aos acolhidos.
Durante o encontro, o advogado Carlos Berlini salientou que o projeto “permite que o advogado voluntariamente atue dentro das instituições para que as crianças não envelheçam nos abrigos”.
Já Marília Angella, criticou a desigualdade quanto aos processos de acolhimento. “Não existe ninguém que responda efetivamente, que dê voz jurídica ao interesse da criança”. Ela afirmou que com a instauração do projeto seria perceptível maior voz jurídica aos interesses da criança.
Para Caio França (PSB), o projeto sem dúvida pode ser muito importante para ajudar famílias, crianças e instituições de acolhimento. Segundo o parlamentar, a proposta deve ser oficializada pela OAB até o final deste ano.