Em vez de dar posse aos aprovados, o município vem terceirizando muitas atividades e negligenciando outras tantas. Aprovada em 2016 como AGPP, Juliana Macedo afirmou que existem 12.318 vagas em aberto. Seu concurso previa o provimento de mil cargos, mas menos de 600 candidatos foram chamados, dos quais apenas 188 continuam na função. Com salário-base de R$ 920,00, a carreira não é atrativa o suficiente para fixar os servidores.
O concurso para o QEAG foi homologado em agosto de 2019, mas até agora não houve nomeações para os 994 cargos vagos, que representam 49% do quadro total. Os pedidos de servidores feitos pelas secretarias vêm sendo negados pela Junta Orçamentário-Financeira, que quer aguardar a tramitação da reforma administrativa.
Fábio Elias destacou que a função dos AMCIs é fiscalizar atos do governo, o que pressupõe servidores com garantias que lhe permitam agir com impessoalidade. Não obstante, afirmou que o número de cargos de confiança na Controladoria-Geral do Município é quatro vezes maior do que entre os auditores fiscais. “O constituinte não criou o instrumento do concurso público à toa”, destacou.