Representando o Sinpro no ato-live de protesto promovido em 1º/7 pelo deputado Carlos Giannazi e o vereador Celso Giannazi (ambos do PSOL), ela responsabilizou o MEC e o Conselho Nacional de Educação por sua conivência com a precarização do ensino privado ao permitir que 40% das atividades sejam realizadas a distância, mesmo em cursos presenciais.
Os parlamentares lembraram que o ensino superior é concessão pública e está sujeita a regulação, por isso já movimentaram as comissões de educação da Câmara Municipal, da Alesp, da Câmara dos Deputados e do Senado para que se posicionem em relação ao assunto. Eles também acionaram o Ministério Público do Trabalho em busca de um TAC que preserve os empregos.
Docente há 27 anos, 14 dos quais na Uninove, a professora Tatiana lembrou que não é a primeira vez que a instituição troca mestres e doutores por docentes com menor remuneração. “Há quatro anos, na prática de enfermagem, mais de 200 professores foram substituídos por tutores”, exemplificou.
Vários estudantes prestaram solidariedade aos professores demitidos e salientaram que eles também foram prejudicados com a medida. Seu receio é que a formação se resuma à conteúdos pré-gravados e a exames corrigidos por inteligência artificial.