Criada em 2002, a Artesp é responsável por regulamentar e fiscalizar toda a prestação de serviços públicos de transporte feito pela iniciativa privada. Recentemente, a instituição coordenou a maior concessão rodoviária do Brasil, entre Piracicaba e Panorama, com mais de 1.200 quilômetros de extensão.
Ao falar sobre a futura diretoria, o deputado Carlos Giannazi (PSOL) disse que “a Agência precisa dar mais atenção para os cidadãos, porque a instalação de 16 novas praças de pedágio em rodovias paulistas vai ter um impacto na vida econômica da população de mais de 60 cidades”.
Indicado para ocupar o cargo de Diretor Geral da Artesp, o engenheiro Milton Persoli iniciou sua carreira na década de 70 na Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). A partir de 2005, passou a atuar em secretarias e prefeituras regionais da capital, tendo coordenado projetos como o Cidade Limpa, e, em 2019, tornou-se presidente da Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa).
“Estou ciente da responsabilidade de ocupar a vaga, em especial no pós-pandemia, quando a retomada da economia passa por concessões e obras de infraestrutura”, disse, ao explicar a importância da vaga que irá ocupar.
Também ex-funcionário da Dersa, Jorge Farah foi indicado pelo governador para a Diretoria de Controle Econômico e Financeiro. Ele é economista e, ao longo da sua carreira, atuou na bolsa de valores e em um grande banco. “Encaro a indicação como um grande desafio, mas me proponho a apresentar soluções em todos os projetos que me envolver”, afirmou.
Na última segunda-feira (22/6), ambos participaram de uma reunião da Comissão de Transportes e Comunicações da Alesp para responder perguntas de parlamentares.
Durante votação em plenário, o deputado Barros Munhoz (PSB) relembrou a atuação dos últimos diretores da Artesp e argumentou que “a Assembleia precisa dar força aos questionamentos feitos durante sabatina das pessoas que são indicadas para esses cargos”.
Como a aprovação das indicações são feitas por meio de decretos legislativos, de competência exclusiva da Alesp, não é necessário sanção do governador.
