A partir dessa customização, passam a ser inseridos três parâmetros: densidade populacional; adesão aos protocolos de higiene e distanciamento social. “Ainda que tivéssemos escolas com salas grandes e arejadas, com pátios abertos, com todos os protocolos sendo seguidos à risca, se a frequência for de 35% dos alunos, 10% da comunidade escolar será infectada. Em uma escola mais adensada, esse número chegaria a 46%”, destacou a cientista.
A professora da rede municipal de Suzano, Ingrid Ribeiro, comparou o programa de volta às aulas de Doria com o de outros países. Para ela, a grande diferença é que São Paulo não conseguiu frear as contaminações.
Para Salomão Ximenes, professor de políticas públicas da UFABC, o simulador aponta que, no atual contexto, uma escola ideal poderia receber no máximo 20% do alunado. Como a realidade das periferias é o inverso disso, a melhor opção é manter as portas fechadas.
O simulador do coronavírus nas escolas pode ser consultado no site: acaocovid19.org/escolas