Destacando que o concurso de remoção não é um favor aos agentes, mas o cumprimento da legislação estadual, Giannazi relatou que a distância entre casa e trabalho tem de ser vista também como questão de saúde, uma vez que esses servidores usam transporte público superlotado, o que, neste momento de pandemia, é extremamente perigoso.
E ainda existe o fator econômico. Com um dos salários mais baixos do funcionalismo, de cerca de R$ 1 mil, o custo do transporte pesa no bolso dos agentes. E o tempo despendido na locomoção também faz falta, já que boa parte deles tem uma segunda ocupação para complementar a renda.
“Este governo promete, mas não cumpre”, afirmou o deputado, cobrando de Rossieli a palavra empenhada. “Essa é uma questão humanitária. Há inclusive agentes que estão trabalhando em outras cidades, quase pagando para trabalhar, à espera de um concurso de remoção que nunca acontece. Esses servidores são fundamentais para o funcionamento das escolas e devem ser tratados com respeito”, salientou.