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Tramita proposta de Lêda Borges que conscientiza sobre doença grave que afeta bebês e gestantes


A pré-eclâmpsia é uma doença grave que põe em risco a saúde tanto do bebê quanto da gestante. Com o objetivo de fazer um alerta sobre o problema a deputada Lêda Borges (PSDB) apresentou projeto, protocolado como processo de n° 4390/20, que visa instituir em Goiás o Dia Estadual de Prevenção à Pré-eclâmpsia.

A data tem por objetivo a realização de atividades, palestras e campanhas informativas com o intuito de alertar, educar e mobilizar as gestantes para o rastreio, a prevenção e o diagnóstico precoce. Visa também sensibilizar os gestores públicos, a sociedade, a imprensa, e por meio dela amplificar a disseminação das informações para o maior número de pessoas.

Em suas justificativas, Lêda explica que a pré-eclâmpsia é uma doença grave relacionada com o aumento da pressão arterial que pode se instalar de forma rápida. É caracterizada tanto pelos níveis elevados de pressão arterial (hipertensão), quanto pelos níveis de proteína na urina (proteinúria), podendo se manifestar a partir da 20ª semana da gestação, representando riscos à vida tanto da gestante quanto do bebê.

“Quando não diagnosticada precocemente e controlada, pode provocar convulsões, acidente vascular cerebral, hemorragia, danos renais, insuficiência hepática e até morte. As causas da doença ainda não são totalmente estabelecidas, mas com o auxílio do exame de biomarcadores para pré-eclâmpsia já é possível identificá-Ia antes dos primeiros sinais clínicos”, esclarecea tucana.

Segundo a deputada, no Brasil a medida tem recebido o respaldo da Sociedade Brasileira de Ultrassonografia (SBUS) e da Sociedade Brasileira de Medicina Fetal. “A conscientização é etapa fundamental no combate à condição, já que o diagnóstico precoce é essencial para redução dos impactos da doença que afeta entre 8 e 10% das gestações, resultando em 16% das mortes maternas, sendo essa proporção de 1/4 na América Latina, e 20% de todas as internações em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), sendo responsável por elevados índices de parto prematuro com graves repercussões neonatais”, conclui.

O projeto foi encaminhado para análise na Comissão de Constituição,  Justiça e Redação.

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