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Programa Educação Emocional avança em parceria com a Seduc. Reunião foi realizada nesta terça-feira, 4


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Grupo de trabalho do programa Educação Emocional realizou na manhã desta terça-feira, 4, encontro com representantes da Seduc, para tratativas sobre a proposta apresentada. Por meio de videoconferência, o encontro desta manhã, com representantes da Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc),  foi produtivo, inclusive com alinhamento para a implantação do piloto na unidade do  Colégio de Ensino Integral da Polícia Militar (CPMG), unidade de Catalão. O objetivo é a realização de levantamento junto aos profissionais que atuam na educação, com enfoque na melhoria da saúde mental, a fim de proporcionar maior qualidade de vida aos trabalhadores. Nesta quarta-feira, 5, acontecerá o encontro com representantes da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO). 

Participaram do encontro, o vice-presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Legislativo goiano, deputado Coronel Adailton (Progressistas), que comemora a disposição da Seduc em implantar o programa e reconhece a importância de sensibilizar os gestores imediatos e levar a proposta ao chefe do Executivo estadual.  “Vamos juntos levar a bom termo essa missão”, ressaltou. O parlamentar também reiterou a importância de transformar o programa como uma ação de Estado, com continuidade para minimizar o adoecimento funcional. “ O deputado pontuou ainda a importância da ação do ponto de vista econômico, em que os servidores saudáveis não necessitam de afastamentos. “Reconheço a importância dos educadores e eles precisam estar bem para prestar um trabalhado de excelência”, ressaltou. 

A reunião foi conduzida pelos integrantes do grupo de trabalho, os profissionais responsáveis pela proposta, pesquisadores em educação e saúde mental do Programa de Pós-graduação do Mestrado Profissional em Gestão Organizacional da Universidade Federal de Catalão, Adriana Sadoyama, Geraldo Sadoyama. Também participaram da reunião, Igino Lucas, secretário do colegiado; os representantes da Secretaria de Estado da Educação Seduc Hudson de Oliveira, superintendente de Gestão de Pessoas;  Wilson Gomes de Oliveira, superintendente de Gestão Estratégica; Jaqueline Rocha Corneti do Vale, gerente de Saúde e Segurança do Servidor do órgão. Também estiveram presentes  no encontro os servidores da Seduc, com formação em psicologia Alessa Barbara Frota Venturini, Vanusa Ferreira e Jordana Martins; em educação física, João Vitor Calvão, Maxi Santana e Patrícia Almeida, além das assistentes sociais Beatriz Ribeiro e Eliene Coutinho.

Como a Seduc já desenvolve ações voltadas à melhoria da qualidade de vida dos servidores, o avanço da proposta apresentada pelos professores Adriana e Geraldo ganhou maior agilidade, inclusive pelo fato de a secretaria já contar com um programa em desenvolvimento. 

Conforme explicou a professora Sadoyama, já existe na Seduc, um levantamento em que pode ser apontada, por exemplo, a causa de afastamento dos profissionais de educação. Com a implantação do programa Educação Emocional, o trabalho será desenvolvido em parceria com a secretaria e possibilitará a promoção de intervenções a fim de contemplar as características e demandas apresentadas. 

Em sua fala, Geraldo propõe que de forma conjunta, à aplicação dos questionários do Educação Emocional, também seja trabalhada a biossegurança, em função do período de pandemia de covid-19, a fim de estabelecer uma maior segurança aos profissionais em suas atividades. “O trabalho terá enfoque na prevenção e propagação da doença”, enunciou o pesquisador, além de pontuar outras situações relacionadas à pandemia. 

Outro ponto abordado pelo professor é que a pesquisa será feita por amostragem, com foco na promoção e prevenção da saúde, com base na escala em que poderão ser avaliados os níveis de Depressão, Ansiedade e Estresse (DAS), por meio de questionário. “Os formulários serão distribuídos on-line. A partir dos levantamentos, será possível identificar sintomas como estresse”, exemplificou. O período de aplicação dos questionários também deverá ser determinado entre os pesquisadores e o órgão parceiro. O estudioso enunciou que, a fim de proporcionar melhorias nas condições dos professores, “a partir dos levantamentos, será possível identificar o tipo de intervenção que poderá ser aplicada, como por exemplo, exercícios de relaxamento antes do inícios das atividades”.

A proposta visa trabalhar com ações como: educativas situacionais e de enfrentamento em que o servidor aprenderá a reconhecer e respeitar os próprios limites, de modo a minimizar as situações de adoecimento. Professora Adriana reforçou a importância do programa Educação Emocional, como forma de prevenir o adoecimento dos profissionais, o que está em acordo com o que é estabelecido pela Organização Mundial da Saúde para a implantação de meios de fazer a prevenção às doenças ocupacionais. “O trabalhador feliz exerce suas atividades com qualidade”, assinalou. 

Animada com a proposta Jaqueline ressaltou a preocupação do Estado com a qualidade de vida dos profissionais da rede e a  importância do cuidado com o professor. “Essa união de forças vai colaborar muito”, ressaltou. 

Por sua vez, Hudson se disponibilizou a contribuir para a implantação do programa no que for necessário. “É um diagnóstico da rede para melhorar a saúde dos professores. Podem contar comigo”, frisou. 

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