Terceiro deputado a usar a palavra no Pequeno Expediente, na sessão ordinária dessa segunda-feira, 14, o deputado Paulo Trabalho (PSL) citou matéria publicada pelo jornal O Popular, no último sábado, que noticiou que o Governador Ronaldo Caiado pretende taxar produtos minerais. Segundo ele, essa taxação afeta diretamente o produtor rural, porque dentre os recursos minerais está o calcário, que é a principal matéria-prima para a produção agrícola. Para o deputado, não é momento de criar mais taxas, mas sim, momento de desonerar a sociedade.
Trabalho falou ainda que espera que, com a repercussão negativa da matéria, o Governo do Estado não envie a matéria à Casa. De acordo com o parlamentar, a ideia é de taxar o calcário em R$ 3, por tonelada. Ele afirmou que esse valor parece pouco, mas depois que o governo tiver a autorização da Assembleia, esse valor poderá ser aumentado. Além disso, a taxação pode significar um aumento de 6% a cada tonelada e quem vai pagar essa conta é o produtor rural.
O parlamentar concluiu reiterando que espera que o Governador Ronaldo Caiado modifique o projeto e desista de qualquer taxação do calcário. E apelou ao presidente da Alego, Lissauer Vieira, que ele também se posicione contra a taxação.
O presidente Lissauer Vieira pediu a palavra para afirmar que essa taxação, se acontecer, o que ele diz não acreditar, terá que passar pela Assembleia Legislativa e ser apreciada pelos deputados.