InícioPOLÍTICA GOPaulo Trabalho quer disciplinar uso de aparelhos aéreos não tripulados pela polícia

Paulo Trabalho quer disciplinar uso de aparelhos aéreos não tripulados pela polícia


Os Veículos Aéreos Não Tripulados (Vants), cujo uso em atividades policiais e de inteligência investigativa em certos países e em alguns estados brasileiros já é realidade, são valiosas ferramentas de que os órgãos de segurança pública podem dispor, tanto na investigação quanto no patrulhamento. 

Visando disciplinar o uso pelos órgãos de segurança pública dos Vants capazes de registrar e transmitir imagens nas atividades de investigação e de policiamento ostensivo, o deputado Paulo Trabalho (PSL) apresentou, em Plenário, o projeto de lei nº 5681/20 com o objetivo de trazer às instituições de segurança melhorias em termos de tecnologia e, consequentemente, otimização de recursos materiais e humanos. 

Caso seja aprovada a proposta, os órgãos de segurança pública deverão priorizar o emprego de Vants capazes de armazenar e transmitir imagens nas atividades de investigação e de policiamento ostensivo, respeitada a vida, a integridade física, a intimidade, a privacidade e a imagem das pessoas. Se os agentes de segurança utilizarem do método para violar a vida ou a integridade física das pessoas, será assegurada a imediata prestação de assistência e socorro médico aos feridos, bem como a comunicação do ocorrido à família ou à pessoa por eles indicada. A proposta prevê, ainda, o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação. 

Segundo o parlamentar, a implementação do uso efetivo dos Vants implicará maior eficiência e economia aos trabalhos investigativos e ações de policiamento repressivo, sendo a população a maior beneficiada com o aumento da sensação de segurança que a presente medida poderá proporcionar. 

A matéria foi apresentada em Plenário no dia 18 de dezembro e tão logo os parlamentres retomem os trabalhos legislativos previstos para dia 15 de fevereiro, a matéria será encaminhada à Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) para análise. 

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