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Palestra online promovida pela Escola do Legislativo na manhã desta 4ª-feira, 21, destaca trabalho de microempreendedora


A Escola do Legislativo promoveu na manhã desta quarta-feira, 21, a palestra ‘Empreendedorismo e Economia Criativa’que foi transmitida pelo Instagram da Alego (@assembleigo). O evento online faz parte do projeto da Escola de adequação à pandemia, através do EaD Legislativo Conecta, que dá continuidade ao aperfeiçoamento e treinamento de servidores, aberto também para público externo.

A palestra foi ministrada por Thatyanna Cunha Barros, criativa na empresa Crioola e criadora e produtora do Mercado das Coisas. A chefe da Seção Pedagógica da Escola do Legislativo, Katianne de Sousa Almeida, mediou a palestra online.

Marca

Thatyanna Barros destacou que quando criou a Crioola, sua marca de roupas, sentiu a necessidade de ter um espaço para expor e vender seus produtos. ‘‘A Crioola é uma marca autoral e praticamos o slowfashion, traduzido em peças básicas e atemporais. Um dia tive a ideia de criar o Mercado das Coisas, onde eu e vários produtores locais poderíamos trabalhar e expor nossos produtos. Desde a primeira edição, eu não queria que ela chamasse feirinha, chamo de vento, porque pra mim é um evento. As pessoas não estão apenas vendendo, mas também mostrando sua arte.”

A primeira edição do Mercado das Coisas foi realizada na Rua do Lazer, em Goiânia. ‘‘Após a primeira edição, corri atrás de outro local e ficamos três anos no espaço Cora Coralina. Depois apresentei a proposta para o diretor do Colégio Lyceu e ele abraçou a ideia imediatamente. Eles tiveram a visão de que lá não é só um colégio, mas que também pode ser um espaço de cultura e lazer.”

Expansão

Thatyanna conta que quer expandir e levar sua marca para outros lugares e destacou que as políticas públicas não são suficientes para dar suporte aos microempreendedores. ‘‘Corri muito atrás da Prefeitura de Goiânia e do Governo do Estado, às vezes eu tinha que pagar 500 reais em taxas. As pessoas que estão no Poder Público poderiam primeiro consumir nossos produtos e conhecer nosso trabalho. Queremos ocupar os espaços públicos para o bem, para vender nosso trabalho e ter a nossa renda.”

A empreendedora é publicitária por formação, mas disse que não estava feliz em sua área. ‘‘Quando digo que sou criativa, quer dizer que eu coloco a mão na massa literalmente. Eu sou publicitária por formação, depois trabalhei com marketing ambiental, mas eu gosto de rua, de pessoas. Eu estava insatisfeita em ficar presa em escritório e sentia que estava perdendo tempo. Um dia, no rádio, ouvi uma propaganda da OVG [Organização das Voluntárias de Goiás], que estava oferecendo curso de corte e costura. Ali decidi abrir minha própria marca”, relembrou.

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