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Museu Pedro Ludovico Teixeira estampa a série “Por trás do nome” dessa semana, nas redes sociais da Alego


A Assembleia Legislativa fez, em suas redes sociais, mais uma postagem sobre a história das personalidades que dão nomes às ruas, prédios e monumentos do estado. Nessa semana, a publicação da série “Por trás do nome” destacou o legado do político mais importante de Goiás. Responsável pela transferência da Capital para Goiânia, interventor, governador e senador por Goiás, Pedro Ludovico Teixeira escreveu seu nome na história do estado e do País. 

O museu que leva o nome do homem que construiu Goiânia já conta muito da história de Pedro Ludovico Teixeira: o local foi residência do ex-governador e guarda, além dos registros históricos da pessoa pública, cenas da vida íntima e familiar, com a esposa, Gercina Borges Teixeira, e os filhos, que nos remetem a uma Goiânia ainda em formação.     

A construção em estilo art déco foi realizada entre 1934 e 1937 e teve projeto de Atílio Corrêa Lima, arquiteto e urbanista responsável pelo projeto da nova Capital do estado. Em 1987, o então governador do Estado, Onofre Quinan, autorizou a compra da casa, que no mesmo ano foi transformada em museu.

Além de possuir biblioteca para pesquisa e um rico acervo iconográfico, o museu também abriga eventos artístico-culturais, como lançamentos de livros, shows musicais e encenações teatrais, que visam à integração museu/comunidade. Lembrando que, em razão da pandemia de covid-19, essas atividades estão suspensas, temporariamente.  

Trajetória de Pedro Ludovico 

A vida política de Pedro Ludovico Teixeira começou quando o jovem médico, influenciado pelo sogro, o senador Antônio Martins Borges, se tornou líder da oposição à família Caiado, detentora da hegemonia política no estado desde o início do século 20. Em 1930, passou a integrar o movimento revolucionário liderado por Getúlio Vargas e se tornou um dos principais nomes da revolução em Goiás.  

P. L. Teixeira chegou a ser preso, mas com a vitória das forças revolucionárias, foi nomeado interventor do estado por Vargas. Cinco anos depois foi eleito governador, mas em 1937, nova reviravolta política no País, com a implantação do Estado Novo, o fez interventor, novamente. Somente em 1945, depois de 15 anos consecutivos à frente do Executivo estadual, foi substituído no cargo.

Mas foi justamente nesse período que Pedro Ludovico Teixeira escreveu um dos capítulos mais importantes e que mudaria de uma vez por todas a história do estado: a construção de Goiânia e a transferência da Capital. A partir daí, Goiás passou a viver um novo ciclo de desenvolvimento, impulsionado, também, por outras obras; muitas financiadas pelo Governo federal, que tinha em Goiânia uma referência estratégica para a chamada “Marcha para o Oeste”.

Mais uma vez, o político foi eleito governador de Goiás e senador da República por três mandatos, sendo que o último não pôde ser concluído, por ele ter sido cassado pelo regime militar, em 1968.  Pedro Ludovico morreu no dia 16 de agosto de 1979, em Goiânia, cidade sonhada e concretizada por ele, cujo legado o imortalizou na memória e na história do estado.

Não por acaso, Pedro Ludovico Teixeira é considerado por muitos estudiosos como o maior político goiano. Por essa razão, além do museu, ele empresta o nome a ruas, praças, escolas e diversos outros locais em todo o estado. Justas homenagens a um homem visionário, que mudou a história de Goiás. 

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