A Comissão de Tributação, Finanças e Orçamento do Legislativo goiano segue discutindo o relatório do deputado Chico KGL (DEM) ao projeto de nº 5618/20, referente à Lei Orçamentária Anual (LOA) para o exercício financeiro de 2021. A reunião, que acontece de forma híbrida, está sendo comandada pelo presidente do colegiado, deputado Karlos Cabral (PDT).
A deputada Lêda Borges fez questionamentos ao relator Chico KGL, reiterando que a lei estabelece 2% da receita líquida do Estado e não apenas os aproximados R$ 302 milhões que a base governista aponta como valores garantidos pelo Poder Executivo à Universidade Estadual de Goiás (UEG). “Estamos vivendo no Governo de Goiás um desmonte da qualidade da Educação como um todo e mais especificamente da UEG, que é dos goianos”, destacou.
O relator respondeu comparando a quantidade de unidades da UEG, que, segundo ele, chegou a ser maior que as da Universidade de São Paulo (USP). “O Governo anterior fazia politicagem com a UEG. Nós estamos, sim, preocupados com a qualidade da Universidade e não apenas com números”, rebateu KGL.
Em nova questão de ordem, Lêda Borges demonstrou sua insatisfação com as negociações entre o Poder Executivo estadual e a base governista e disse que retiraria o pedido de vista da matéria, que ela tinha feito minutos antes. “Essa nossa discussão é inócua se o Governo já demonstrou que não pretende cumprir a lei e a base vai apoiá-lo. Então, vou retirar o pedido de vista porque não faço oposição por fazer oposição. Faço com dados técnicos e pensando no melhor para Goiás”.
