Tramita na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) a propositura nº 3839/21, de iniciativa do deputado Karlos Cabral (PDT), que busca decretar a gastronomia e a cultura do pequi como patrimônio cultural imaterial goiano.
“Esse fruto é símbolo do cerrado, tomando-se um dos principais pratos na mesa dos goianos e sendo considerado como o ‘ouro’ do cerrado”, diz Cabral.
O parlamentar frisa ainda que a fruta faz parte da culinária goiana há centenas de anos, desde o início do século XVIII, nas antigas vilas de Meia Ponte (hoje Pirenópolis) e Vila Boa (cidade de Goiás), tomando-se parte do regionalismo local.
“Conforme pesquisa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção de pequi tem um custo de aproximadamente R$ 12.225,94 para uma produção de 20 toneladas na agricultura familiar”, diz o parlamentar, destacando que os responsáveis pela comercialização do fruto são, muitas vezes, os próprios agricultores que realizam o plantio e vendem diretamente ao consumidor às margens das estradas.
A propositura foi encaminhada às Comissões Técnicas da Casa para devida análise.