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Helio de Sousa apoia projeto que garante direitos de diabéticos


Projeto de lei em tramitação na Câmara de Deputados garante aos diabéticos o direito de monitorarem a própria glicemia e, se for o caso, de se automedicarem com insulina mesmo em locais públicos. O autoteste para monitorar o nível de glicose no sangue é feito com o auxílio de um aparelho portátil que utiliza uma gota de sangue. Mas, segundo o autor da proposta, deputado Ney Leprevost (PSD-PR), muitos portadores da doença ainda enfrentam preconceitos no momento de aplicar insulina ou de aferir a taxa glicêmica em público.

O deputado e médico Helio de Sousa (PSDB) explica que tanto o teste como a aplicação da insulina têm que ser feitos em locais adequados, portanto cabe ao gestor garantir esse direito aos diabéticos, que, segundo ele, representam uma parcela significativa de cidadãos brasileiros.  

“Diabetes é uma doença silenciosa, crônica e lamentavelmente letal. Seus efeitos contínuos minam o organismo do cidadão. As taxas de agressões ao corpo são graves. Estudos mostram que 30% dos infartados são diabéticos. Portanto, a doença que mais mata no mundo tem essa clientela negativa dos portadores de diabetes”, comenta o deputado.

Helio de Sousa explica ainda que mutilação de membros inferiores, principalmente dedos, peles ou perda parcial da perna, além de cegueira, em grande parte são provocadas por diabetes.  

Preconceito

O Projeto de Lei n°4604/20 assegura a pessoas com diabetes o direito de monitorarem a própria glicemia e, se for o caso, de se automedicarem com insulina mesmo em locais públicos. Autor da propositura, o deputado Ney Leprevost (PSD-PR), afirma que, apesar da gravidade da doença, muitos pacientes diabéticos ainda enfrentam preconceitos no momento de aplicar insulina ou de aferir a taxa glicêmica em público.

“O cerceamento do seu direito de aferir taxa glicêmica e de auto-aplicar medicamentos em locais públicos é inaceitável. Há relatos, em casos mais extremos, de diabéticos obrigados a retirarem-se de onde estão para realizar este procedimento”, diz o autor em entrevisa publicada no site da Câmara dos Deputados.

 

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