Em 1951, por meio da Lei estadual nº 590, de 5 de outubro daquele ano, o governador Pedro Ludovico Teixeira sancionava a criação da Escola Superior de Agricultura e Veterinária do Estado de Goiás, dias antes aprovada por unanimidade na Assembleia Legislativa de Goiás. Era a primeira faculdade do gênero no Centro-Oeste, e a direção da mesma, segundo a lei, ficaria a cargo da então Associação Rural do Estado de Goiás (Fareg, que depois viria a ser a Faeg), em lista tríplice a ser enviada ao governador.
Os cursos superiores da escola seriam os de Veterinária e Agronomia, separados. Eles passaram, então, a ser mantidos com verbas provenientes de auxílios da União, do estado e de prefeituras goianas, funcionando, no início, em prédios arrendados de Goiânia. No seu primeiro vestibular, a escola teria alunos de Goiás, do Triângulo Mineiro e do Mato Grosso.
O regulamento da escola também previa que teriam preferência de matrícula na mesma os filhos de lavradores, de fazendeiros e de pecuaristas, além de todos aqueles que comprovadamente “labutassem” no meio rural. Os primeiros professores dos dois cursos superiores seriam profissionais contratados temporariamente, até todo o efetivo ser completado via concurso público, já previsto no artigo 4º da criação da escola.
