Em 1953, por meio da Lei Estadual 927, de 13 de novembro daquele ano, a Assembleia Legislativa de Goiás promulgava, após aprovação por unanimidade, a criação da “Bolsa Oficial de Valores de Goiânia” – que pouco tempo depois seria chamada de “Bolsa de Valores de Goiás”, ampliando o tamanho da mesa.
Assim como toda Bolsa de Valores, ela se destinava às operações de compra e venda de títulos públicos, ações de bancos e companhias, valores comerciais, câmbio e metais preciosos, como consta do artigo 2º da lei.
Foram criados órgãos complementares como Câmara Sindical dos Corretores e Comissão de Contabilidade. A Câmara Sindical era composta de cinco membros, dentre eles um síndico e um tesoureiro. O artigo 5º da lei estabelecia que os membros da Câmara Sindical não poderiam fazer parte da Comissão de Contabilidade.
O ponto alto da Bolsa de Valores de Goiás, que seria notícia nacional em 11 de setembro de 1971, foi o lançamento de 50 milhões de ações da Celg (hoje Enel) na Bolsa, pelo então governador Leonino Caiado, contando com a presença do então governador de São Paulo, Laudo Natel. Na época, o presidente da Bolsa de Valores de Goiás era Zanderlan Campos Silva, e o presidente da Celg era Irapuan Costa Júnior, que viria depois a ser o sucessor de Leonino no cargo de governador do estado.
Sede própria
Sete anos depois, por meio da Lei estadual n° 3.326, de novembro de 1960, a Assembleia Legislativa de Goiás concedia auxílio financeiro para a construção da sede própria da Bolsa de Valores de Goiás, que havia sido criada em 13 de novembro de 1953 pela Lei estadual 927 (e seria extinta em março 1973, com a criação da Bolsa de Valores do Centro-Oeste, que igualmente seria extinta na década seguinte, sendo incorporada pela Bolsa de Valores de São Paulo).