Enviado à Comissão de Saúde e Promoção Social da Assembleia Legislativa, após ser aprovado pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), o projeto de lei nº 1539/19, de autoria do deputado Bruno Peixoto (MDB), está pronto para ser votado com a retomada dos trabalhos legislativos no próximo dia 4 de agosto. A matéria trata do acompanhamento psicológico de pacientes com câncer nas unidades de saúde públicas estaduais e privadas conveniadas ao Sistema Único de Saúde (SUS).
O legislador reconhece que receber o diagnóstico de uma doença como o câncer, mexe com a vida de qualquer pessoa e de todos que estão à sua volta. “As reações são as mais diversas. Há os que passam por todas as fases – negação, revolta, depressão, aceitação – e há os que já aceitam tudo muito bem desde o início”, salienta o parlamentar, ao citar Gabriela Besser, terapeuta psicoenergética e fundadora do Portal SuperAção, do Rio de Janeiro.
“Assim como tratamento médico, o acolhimento psicológico é importantíssimo. O objetivo dessa prática é ajudar a enfrentar as dificuldades e conseguir a adaptação imprescindível para passar por esse processo da forma mais equilibrada e saudável possível. Ou seja, uma ajuda fundamental para superar todas as etapas da doença: diagnóstico inicial, más notícias, mudanças no tratamento, expectativas, resultados, processos terminais”, reitera o Bruno Peixoto.
Conforme a redação da proposta no artigo 2º, assim que identificada a doença, as unidades de tratamento de câncer, situadas no estado de Goiás, deverão encaminhar o paciente para a unidade de saúde pública estadual ou conveniada ao SUS mais próximo de sua residência, a fim de iniciar o acompanhamento psicológico.