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Comissão de Educação discute ações do programa Educação Emocional com representantes do setor da segurança pública


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A Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Poder Legislativo de Goiás realizou, na manhã desta segunda-feira, 3, reunião com o grupo de trabalho do programa interprofissional de Educação Emocional. Na pauta do encontro, a apresentação da proposta para a realização de levantamento e orientação preventivos voltados à saúde emocional dos profissionais, com o foco na melhoria da qualidade de vida e prevenção ao adoecimento ocupacional. Nesta terça-feira, 4, o encontro será com representantes da educação e, na quarta-feira, 5, às 9 horas, com o segmento da saúde estadual. Nova reunião com os gestores da segurança pública deverá ser confirmada para a próxima semana. 

Vice-presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), deputado Coronel Adailton (Progressistas) ressaltou, durante o encontro, realizado por videoconferência, o intuito de fazer com que o programa seja efetivado e tenha continuidade em Goiás, como política pública. “Estou à disposição para contribuir. Quero deixar um legado de construção”, assinalou. 

Além dos profissionais responsáveis pela condução do projeto, que são pesquisadores em educação e saúde mental do programa de pós-graduação do mestrado profissional em Gestão Organizacional da Universidade Federal de Catalão, Adriana Sadoyama, Geraldo Sadoyama, Bruno Marinho; e Igino Lucas, secretário da comissão;  participaram da reunião Veronice Santos, psicóloga do Núcleo Integrado de Atenção Biopsicossocial (Niabps) da Polícia Técnico Científica; Alessandro Cunha, psicólogo ,aluno oficial do Niabps, do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBM-GO); Eliane Beppu, coordenadora da Divisão de Saúde da Polícia Civil de Goiás (PC-GO); Alline Ferreira Agapito Miranda, gerente de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas da Secretaria de Segurança Pública do Estado de Goiás (SSP-GO); técnicos em Segurança do Trabalho da SSP, Cleomar Bonifácio Cardoso, do Cesmt da SSP;  e Célia Cristina Moura Delfino Santos; Veronice Elizabeth Abrahão dos Santos, analista de Gestão Administrativa e psicóloga; tenente-coronel Miriam Terezinha Bueno Nogueira Belém, psicóloga da Polícia Militar do Estado de Goiás (PM-GO);  e Ana Maria Távola Fundão, do sistema prisional. 

Ao apresentar o programa, o grupo de trabalho visa, além da interar os participantes do encontro, a importância de se realizar uma parceria, com as ferramentas que a academia pode oferecer, a fim de dar suporte na aplicação prática dos informações a serem apuradas por meio do estudo apresentado. A professora Alessandra ressaltou, em sua fala,  a importância dessa parceria, já que o programa é fruto de trabalho dentro da universidade, e será aplicado nos profissionais. “Vocês serão os replicadores das ações, com o nosso acompanhamento”, reiterou. 

Por sua vez, Bruno explicou aos participantes que a metodologia adotada será aplicada, por amostragem, a partir da divisão do estado em regionais. Informou também sobre a utilização de instrumento gratuito para aplicar os formulários, além de que a avaliação do nível de estresse dos participantes do estudo, será feita por meio de gráficos. “Termos condições de identificar os gatilhos emocionais e apresentar estratégias de como lidar com os problemas apresentados, além de identificação de fontes e condições de enfrentamento dos sintomas”, assinalou. De acordo com o estudioso, conforme a demanda apresentada durante o levantamento, será possível aplicar intervenções necessárias. “O modelo poderá ser adequado, a partir do mapeamento realizado”, disse. Marinho também assinalou que os custos para implantação são mínimos, com uso de ferramentas tecnológicas gratuitas ou de baixo custo, por entender serem os recursos, entraves para continuidade de programas como o proposto. Também faz parte do planejamento, a criação de um aplicativo ou site, o que pode ser conseguido por meio de parceria com a própria universidade. 

Professor Geraldo assinalou que o intuito é dar continuidade ao programa de gerenciamento, com ações permanentes. Para tanto, também assinalou existirem meios de buscar recursos financeiros para implantação do programa. Além da aplicação do programa, o profissional também elaborou um treinamento com abordagem educacional sobre a covid-19, em que trata de prevenção, inclusive com apresentação em vídeo, e ainda apontamento das atividades de maior risco de contágio, mesmo com uso de máscara e distanciamento de 1,5 metros entre as pessoas. 

O estudioso ressaltou a importância da parceria para implementar o projeto, que tem como foco a preparação de material humano que possibilite a continuidade do mesmo. “Temos interesse em qualificar a equipe, com ganho acadêmico, e meios de captação de recursos para o financiamento”, assinalou.

A proposta obteve uma avaliação positiva por parte dos convidados, que aproveitaram para tirar dúvidas de como funcionará a aplicação da ferramenta, a fim de contribuir, de forma preventiva, para a melhoria do desempenho dos profissionais das forças de segurança de Goiás. Também foi abordada a necessidade da interação dos gestores dos órgãos, a fim de consolidar a parceria, o que foi reforçado pela tenente-coronel Miriam e por Veronice. As profissionais também assinalaram a importância da observação em relação aos custos da implantação do programa. 

Na opinião de Veronice, “é importante a participação do gestor caminhando com os técnicos para que haja continuidade da iniciativa”. No que Miriam também concordou, além de ressaltar a importância da intervenção do coronel junto aos comandos e gestores, a fim de que o programa possa ser implantado e ter continuidade. 

Em sua intervenção, Beppu sugeriu que cada uma das forças de segurança indique uma unidade para aplicação do projeto a fim de que seja possível realizar o levantamento de acordo com as especificidades de cada uma delas. 

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