A deputada Delegada Adriana Accorsi (PT), usou a tribuna virtual na sessão ordinária desta terça-feira, 4, para lamentar a falta de respeito do vice-presidente da Câmara Municipal de Goiânia, vereador Clécio Alves (MDB), para com a vereadora Tatiana Lemos (PCdoB), durante a sessão ordinária na manhã de hoje.
“A vereadora Tatiana foi alvo de uma brutalidade imensa ao tentar defender um projeto de sua autoria sobre prevenção à trombofilia. O direito da palavra foi censurado e ela não teve direito de defender seu projeto. O vereador Clécio Alves, que cerceou a palavra com brutalidade e total deselegância”, relatou.
Adriana chamou a atenção à defesa das mulheres de lutar pelas mudanças políticas com igualdade e respeito e elogiou o presidente da Alego, deputado Lissauer Vieira (PSB), no tratamento igualitário às mulheres parlamentares nesta Casa. “O presidente Lissauer é um exemplo de democracia e educação, e nos garante igualdade, diferentemente do que aconteceu hoje na Câmara Municipal”, completou.
De acordo com a deputada, o vereador Paulo Magalhães (DEM), foi o único parlamentar que levantou a voz em defesa da vereadora Tatiana. “Deixo minha solidariedade porque nós, mulheres, lutamos muito para chegar nesta posição. É um grande desafio conviver no ambiente político que em sua maioria é masculino”, ponderou.
Para finalizar, Adriana Accorsi fez denúncias em relação à saúde de Goiânia. Ele disse que é um caso de polícia. “São mais de 20 mil pessoas infectadas, quase 500 mortos e a prefeitura não está testando a população, a exemplo de Rio Verde e Aparecida. Os médicos estão pedindo demissão porque não há condições de trabalho, apesar da prefeitura ter recebido recurso do Governo Federal que não está sendo usado para a saúde. O que resultou na demissão do secretário de finanças“, concluiu.
