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PM começa preparação de novos 500 militares atenta às medidas sanitárias

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A Polícia Militar começou, nesta segunda-feira (28), o sétimo Curso de Formação de Praças (CFP VII). Os 500 alunos foram recebidos com o kit de prevenção à covid-19 (um frasco de 500 mL de álcool em gel, três máscaras de tecido e óculos de proteção), em acordo ao protocolo de biossegurança desenvolvido pela corporação e aprovado pela Secretaria de Saúde.

O comandante da Escola de Formação de Praças, major Abadio, destaca que as medidas rígidas de segurança sanitária foram adotadas desde a convocação dos novos militares. “Para evitar aglomeração, definimos os pelotões e companhias e enviamos as informações diretamente para o celular dos alunos”, diz. “Adaptamos a Escola e as salas de aula para que seja mantido o distanciamento social”.

O aluno Fernando Carvalho resumiu a satisfação dos colegas em ingressar na PMDF. “Estamos muito contentes e daremos nosso melhor todos os dias para que este seja um dos melhores cursos que a PM realizou”, celebra.

A aluna soldado Aline Ferreira não conteve a emoção. Ela conta que foi aprovada em 2014, mas não pôde fazer o curso na época. Como não havia outra profissão que a satisfizesse, continuou lutando para se tornar policial militar. “Sonho é sonho”, revela.

E o sonho está mais perto de se transformar em realidade. Ao lado de outras 67 mulheres, daqui a oito meses, Aline e seus colegas masculinos estarão aptos a ir às ruas e garantir a segurança dos moradores do Distrito Federal. “Minha expectativa é receber uma formação de excelência para dar um tratamento de excelência para a população”, deseja.

A recepção no Centro de Aperfeiçoamento (Cepom), em Taguatinga, foi acompanhada de perto pelos familiares, que viram tudo pelas grades do lado de fora. Uma das mais eufóricas era a Anne Caroline Gonçalves. O noivo dela, Jean Marcos, era um dos 500 alunos. “Ele estava com o enxoval pronto desde julho esperando este dia”, conta.

O irmão do aluno Jefferson Fernandes, Sandro Roberto, estava muito orgulhoso do caçula da família. “Foi o sacrifício de toda a família que o trouxe até aqui”, comemora.

Nem o sol forte da tarde desanimou a Aline Souza, que assistia à apresentação de seu marido, o aluno Gobira. “A gente passou muita dificuldade com a esperança de ele entrar na PM”, revela. “Esse sol não é nada”.

Apesar de o curso durar oito meses, a previsão é de que os alunos soldados comecem a patrulhar as ruas em abril no estágio operacional. Nessa fase, eles serão acompanhados por militares da ativa.

Fotos: sargento Marcos Lopes/CCS/PMDF

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