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Sepol realiza operação conjunta para desarticular organização criminosa de milícia que atua na Baixada Fluminense


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A Secretaria de Estado de Polícia Civil Sepol), por meio da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) em conjunto com o Ministério Público Estadual, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), realiza, na manhã desta quinta-feira (27/08), a Operação Consagrado. A ação que conta com apoio da 3ª DPJM, da Secretaria de Estado de Polícia Militar, visa cumprir 32 mandados de prisão e 71 de busca e apreensão, expedidos pela 1ª Vara Especializada de Crime Organizado e pela Auditoria Militar, contra uma organização criminosa de milícia que atua na Baixada Fluminense.

As investigações tiveram início em agosto do ano passado a partir de um duplo homicídio ocorrido em Austin, Nova Iguaçu. Durante a apuração ficou constatado a existência naquela região de uma organização criminosa constituída com o objetivo de obter vantagem indevida com a prática de crimes graves, como homicídios, extorsões e porte ilegal de arma de fogo.

Ao longo das investigações diversas diligências foram realizadas, assim como apreensões, e prisões que auxiliaram na identificação da estrutura da organização. Os investigadores descobriram que a quadrilha age explorando serviços clandestinos de TV e Internet, pontos de moto táxi, principal motivo de disputas e causador de mortes na região, e um suposto serviço de segurança para extorquir moradores.

Ainda de acordo com o levantamento, os atuais líderes da organização criminosa tomaram o controle da atividade ilegal na região após diversos homicídios ocasionados após uma disputa pela exploração dos pontos de mototáxi de Austin e arredores. A quadrilha chefiada por um ex-pm, atualmente preso, conta com a participação de outros policiais militares. Todos foram indiciados pelo crime de organização criminosa. Outros dois PMs foram indiciados e denunciados pelo crime de corrupção passiva por receberem valores da organização criminosa para não coibir as atividades ilícitas no local.

O Inquérito apontou ainda indícios de uma aliança entre a organização criminosa de milícia e uma facção do tráfico de drogas, formando uma narcomilícia.

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