As investigações tiveram início há cerca de cinco meses e apontaram a existência de uma organização criminosa que atua forjando orçamentos e preços com o objetivo de simular a concorrência no fornecimento de materiais e alimentos para as escolas estaduais. A quadrilha age fazendo uso de várias empresas todas pertencentes a mesma pessoa, mas em nome de “laranjas”.
Ainda segundo o apurado, alguns empresários foram monitorados ao longo das investigações aliciando e pagando propina à diretores de escolas e diretores regionais para que houvesse o direcionamento na escolha das empresas. Durante a investigação os agentes verificaram que mesmo com a pandemia do Covid-19 e a suspensão das aulas, as atividades ilícita se mantiveram para a compra e distribuição de cestas básicas aos alunos.
Ao todo 10 empresas foram investigadas por fazerem parte do esquema que pode chegar a cerca de R$ 50 milhões de prejuízo. Todos os mandados foram expedidos pela 1ª Vara Criminal Especializada da Comarca da Capital que tem atribuição para julgamento de Organizações Criminosas.