Os criminosos entraram em contato com uma vítima, servidora municipal de Niterói, e durante a conversa demonstraram ter conhecimento dos dados pessoais dela, incluindo endereço residencial. Os estelionatários informaram que por ela possuir bom relacionamento com instituições bancárias teria direito a um bônus em dinheiro sem qualquer ônus em pagamento.
A investigação apontou que os criminosos pretendiam que a vítima solicitasse um empréstimo no valor de R$ 76,6 mil e repassasse R$ 69,6 mil para a empresa que representavam. Dessa forma a empresa assumiria o compromisso de pagar as parcelas do empréstimo e a vítima receberia um bônus de R$ 7 mil.
Entretanto a apuração constatou que a empresa informada pelos autores foi criada em 2019 com atividade prevista de serviços de telefonia, de telecomunicações e marketing e não de empréstimo e financiamento. Ainda de acordo com o apurado, os sócios da suposta financeira são usados como laranjas apenas para forneceram os nomes para constituição da sociedade.
Foi verificado também a criação de outras instituições do mesmo ramo de atividade e que não estão mais em funcionamento. Essa empresas teriam lesado muitos servidores públicos que acreditavam na promessas de negócio.
