De acordo com informações do Simepar, na quarta-feira (19) as Regiões Noroeste e Norte do Estado registraram, respectivamente, ventos de aproximadamente 79 km/h e 75 km/h. O município de Cascavel, no Oeste do Estado, também foi atingido com ventos de 60 km/h. A frente fria está passando e não há indícios de ventos fortes nos próximos dias.
Os vendavais são provocados pelo deslocamento violento de uma massa de ar, fenômeno identificado no Paraná nesta semana com a aproximação de uma forte massa de ar frio que se deslocou pelo Sul do Brasil. “Os ventos fortes ocorrem quando temos a passagem de frentes frias, com contraste de temperatura, que formam um gradiente forte de pressão. Outra possibilidade é quando ocorrem tempestades”, explicou o meteorologista do Simepar, Paulo Barbieri.
Ainda de acordo com o Simepar, a previsão é de que os ventos não passem de 45 km/h nesta sexta-feira (21). As regiões Sudeste e Sudoeste do Estado serão mais atingidas pela passagem mais aguda da frente fria.
De acordo com o último boletim divulgado pela Defesa Civil Estadual, seis municípios tiveram ocorrências de vendavais nesta quinta-feira (19): Bandeirantes, Barra do Jacaré, Bela Vista do Paraíso, Jacarezinho, Lobato, Santa Cruz de Monte Castelo. O município de Sertaneja registrou ocorrências de tornado.
RECOLHIMENTO DE ÁRVORES – O recolhimento e o corte de árvores nativas derrubadas pela tempestade, principalmente as ameaçadas de extinção, como Araucárias e Imbuias, devem ser autorizados pelos órgãos ambientais municipais e estadual.
Segundo José Volnei Bisognin, diretor de Licenciamento e Outorga do Instituto Água e Terra (IAT), em cidades como Curitiba, Guarapuava, Londrina, Maringá, Cascavel e Foz do Iguaçu é preciso comunicar às secretarias municipais de meio ambiente. Já nas cidades em que a prefeitura não emite essas autorizações para árvores nativas, é preciso entrar em contato com os escritórios regionais do IAT.
De acordo com ele, a população só pode fazer o corte da árvore que caiu com os ventos se ela estiver causando alguma interferência, mas ainda assim é necessário avisar os órgãos ambientais competentes.
“A população pode requerer o aproveitamento próprio do material caído em áreas particulares, inclusive das espécies ameaçadas de extinção, como pinheiros, por exemplo, a partir da plataforma SGA em até cinco árvores, ou pelo Sinaflor quando houver mais de cinco indivíduos de qualquer espécie nativa. As árvores caídas em áreas públicas, como ruas e praças, são de responsabilidade exclusiva dos órgãos municipais”, orienta o diretor.
Também é possível acionar a Defesa Civil do município e o Corpo de Bombeiros, caso a árvore esteja causando riscos. Veja a lista dos escritórios regionais do Instituto Água e Terra AQUI e também confira quais são as espécies nativas do Paraná AQUI.
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