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Programa de hortas da Copel transforma áreas sob linhas de energia em espaços produtivos

O Programa Cultivar Energia, da Copel, já acumula sete hortas comunitárias espalhadas pelo Paraná, com previsão de implantar mais cinco ainda este ano. Pelo menos 270 famílias são diretamente beneficiadas pela iniciativa, que consiste no plantio de hortas comunitárias sob linhas de alta, média e baixa tensão da companhia, permitindo uso seguro e nobre dessas áreas. 


Com objetivo de dar visibilidade ao programa, a Copel lançou um vídeo institucional e, também, outro com instruções de segurança para usuários das hortas. O material mostra como funcionam hortas comunitárias em vazios urbanos, instaladas embaixo de linhas de energia da Copel, por meio de parcerias com as prefeituras. Uma alternativa para transformar áreas ociosas e subutilizadas em redutos verdes e produtivos.


“O Cultivar Energia nos conecta diretamente com as políticas de promoção da sustentabilidade com as quais nos comprometemos, por meio dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável”, afirma o diretor de Governança, Risco e Compliance da Copel, Vicente Loiácono Neto.


“É, portanto, uma sinalização clara da postura da Copel com relação à temática ESG, com destaque aos pilares social e ambiental”, complementa, referindo-se à sigla em inglês Environmental, Social and Corporate Governance, que diz respeito às ações mundialmente adotadas pelas empresas para promoção da sustentabilidade socioambiental e das práticas de governança. 


Há 17 ODS preconizados pela Organização das Nações Unidas (ONU). Entre eles, os relacionados ao programa são, especialmente o 2, fome zero e agricultura sustentável; o 10, de redução das desigualdades entre os países; e o 17, que visa a fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável.




Mas o que se percebe é que, na prática, as hortas podem fazer muito mais pelas comunidades envolvidas. “Os maiores benefícios para as famílias consistem na segurança alimentar, já que estão consumindo alimentos livres de agrotóxicos, e a integração das comunidades das áreas envolvidas, trazendo benefício social muito grande”, destaca a superintendente de Sustentabilidade Empresarial e Governança Corporativa, Luisa Tischer Nastari. 


Outro resultado, acrescenta, é a melhoria ambiental. “Muitas vezes as áreas sob linhas podem ser utilizadas de forma inadequada para descarte irregular de resíduos ou ocupações”, explica. As hortas evitam esse problema.




COMO FUNCIONA – O programa teve início em 2013 e, de lá para cá, já resultou na implantação das hortas em Curitiba (2), Maringá (3), Cascavel (1) e Ponta Grossa (1). As que estão em vias de instalação abraçam ainda os municípios de Umuarama e Francisco Beltrão. E cidades do Norte do Paraná e do Centro-Sul do Estado também devem ser contemplados em breve.


Cada horta produz, em média, de 3 a 3,5 toneladas de alimentos por mês, entre verduras, legumes, temperos, grãos, leguminosas, frutas, raízes, tubérculos e até mesmo ervas medicinais.


As famílias são as responsáveis pelo cuidado com o cultivo, sempre acompanhadas da assessoria técnica da Copel. O que plantam e colhem usam para consumo próprio e, o excedente, para doação ou venda. “Isso configura ainda mais uma importante função do programa, que permite gerar renda extra, quando necessário, aos participantes”, explica Luisa. 


Com o acompanhamento da Copel, o uso seguro dos locais é garantido – as áreas sob linhas energizadas podem oferecer risco quando mal utilizadas.


“E é por isso que este programa vem ao encontro das necessidades de todos os entes envolvidos. O Cultivar Energia estimula o diálogo entre os órgãos públicos e entre empresa e comunidade, na busca de soluções sustentáveis para os desafios sociais”, ressalta o diretor Vicente Loiácono Neto.  


Para solicitar implantação das hortas as prefeituras interessadas devem procurar a Copel.


Assista ao vídeo e saiba como as comunidades podem ser beneficiadas:



Confira também o vídeo com instruções de segurança, válido para toda horta que estiver localizada sob linhas de energia:


Fonte: Agência Estadual de Notícias

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