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G2 Cia de Dança encerra temporada de GAG e já se prepara para nova turnê em 2025

O espetáculo GAG – Uma Livre Adaptação de Heinrich von Kleist sobre o Teatro de Marionetes, do G2 Cia de Dança, encerrou sua temporada no auditório Salvador de Ferrante (Guairinha) neste domingo (27), após uma série de apresentações que capturaram a imaginação do público. Aclamado pela crítica e o público, encantou mais de 5 mil espectadores ao longo de todas as suas exibições. Nesta última temporada foram mais de 400 pessoas em cada apresentação, em seis dias de espetáculo em Curitiba.

Agora, o G2 Cia de Dança já traça novos caminhos para 2025. A companhia deve percorrer oito cidades do Paraná, além de levar a produção para São Paulo e Belo Horizonte (MG) no próximo ano.

Inspirado na obra de Kleist e sob a direção de Gabriel Villela, com colaboração de Ivan Andrade, o espetáculo explora o universo do teatro de marionetes, no qual os bailarinos incorporam personagens que refletem a condição humana.

A dramaturgia de Villela é frequentemente comparada ao trabalho de um tecelão, que habilmente manipula os fios da trama para criar um tecido. Em GAG, essa trama é evidenciada tanto nos figurinos como na cenografia, compondo uma visualidade singular em que texturas, padrões e referências étnicas formam uma unidade estilística extremamente rica.

“Cada peça do figurino, por exemplo, é artesanal e de uma beleza impressionante, com uma paleta de cores cuidadosamente pensada para cada cena. E foram confeccionadas manualmente em teares e tingidas com corantes naturais em Minas Gerais”, explica Áldice Lopes, diretor artístico do Centro Cultural Teatro Guaíra.

A terapeuta holística Marilice Silva, uma das espectadoras desta última temporada, descreveu a experiência como “uma linda viagem pelo imaginário”. “Foi uma viagem de cores e sensações. É incrível ver quantas coisas podem acontecer a partir de um ponto de equilíbrio, mas também compreender a importância de cortar os controles quando necessário, mesmo que de forma abrupta”, diz Marilice. Ela ressaltou a trilha sonora e o solo de saxofone como momentos únicos que, segundo ela, “ficarão marcados para sempre”.

Para a psicóloga Maria Leonina, GAG trouxe uma nova percepção do impacto dos sentimentos humanos. “Não é sobre assistir, entender ou analisar, mas sobre sentir. Os sons, as luzes e as imagens criadas pelos artistas nos preenchem com emoções intensas. As expressões dos bailarinos são tão fortes que a mensagem transborda”, afirma Maria, destacando como o espetáculo ultrapassa as barreiras do racional para tocar profundamente o emocional.

Fonte: Agência Estadual de Notícias

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