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Estado investe em grandes obras e programas para crescer


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Grandes obras seguem em execução no Paraná dentro planejamento de modernizar a infraestrutura e tornar o Estado cada vez mais preparado para atrair investimentos que geram emprego e renda. Neste momento, os projetos também contribuem para amenizar os efeitos da pandemia do novo coronavírus sobre a economia.

O relato das ações em andamento será mostrado em uma série de reportagens da Agência de Notícias do Governo do Estado a partir da próxima semana, começando pela metade Sul do Paraná. Os projetos realizados nas regiões Sul, Sudoeste e Oeste incluem novas pontes, uma rodovia, um aeroporto, empreendimentos hidrelétricos e a troca da rede elétrica rural monofásica pelo sistema trifásico.

Esses canteiros da construção civil são estratégicos para o futuro do Paraná e estão dentro da agenda de desenvolvimento sustentável, diretriz que orienta todas as políticas públicas estaduais, e serão eixos ou indutores para acelerar o crescimento industrial, agroindustrial, do comércio e do turismo depois da pandemia do novo coronavírus.

“O Paraná tem como estratégica apostar nas suas vocações, na produção de alimentos, na indústria pesada, na geração de energia, na incorporação de tecnologia e nos ecossistemas de inovação. Essas obras e programas preparam o Estado para crescer, atrair novos parceiros no xadrez global de investimentos, melhorar as conexões com o mundo”, afirma o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

Segundo o secretário de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, as obras integram um grande programa de modernização logística da parte Sul do Estado. Na malha rodoviária, além de investimentos públicos, há projetos que serão realizados pelo setor privado. “Essas obras serão executadas com recursos próprios do Estado e pelas atuais concessionárias de pedágio que fecharam acordos de leniência com a Justiça”, informa.

ESTRADA – Uma das obras mais emblemáticas deste pacote é a pavimentação da PR-912 entre Palmas e Coronel Domingos Soares, uma das quatro cidades paranaenses sem nenhuma conexão asfáltica. A ligação de 27,1 quilômetros está sendo realizada com investimento público de cerca de R$ 60 milhões.

O asfalto é uma reivindicação antiga do setor empresarial e coloca o antigo distrito definitivamente no mapa dos investimentos privados no Paraná. A região, uma das mais frias do Estado, é polo importante da indústria da madeira, de beneficiamento de celulose e do agronegócio. O principal corredor rodoviário regional é a PR-280, que receberá intervenções de terceira faixa ainda neste ano, e depois fará parte do novo Anel de Integração.

PONTE – União da Vitória, uma das principais cidades da região Sul do Estado, também recebe uma intervenção importante. O município, intimamente conectado ao Rio Iguaçu, tem três pontes para transposição e agora terá a quarta, que será entregue ainda neste ano.

A Ponte José Richa, além do benefício logístico e de mobilidade, será um marco urbanístico para as próximas décadas. Ela conectará o Centro do município com o distrito São Cristóvão, reservado para abrigar uma zona industrial. As obras na estrutura de 492,8 metros de comprimento por 13 metros de largura alcançaram 60% de conclusão na primeira semana de junho.

A ponte em si já atingiu cerca de 99%, restando apenas o acabamento, mas a intervenção urbanística completa prevê melhorias nos dois acessos (Rua Coronel Amazonas e Avenida Paula Freitas), aterros contra enchentes, nova iluminação e repaginação para pedestres e ciclistas na travessia. Os investimentos são de R$ 30 milhões.

USINA – No Sudoeste, outra obra essencial é a PCH Bela Vista, empreendimento que será capaz de gerar 29 MW e reforçará a estrutura de geração e segurança energética da região. A sede do empreendimento realizado pela Copel é o município de Verê.

A obra de R$ 200 milhões conta com 380 funcionários nos canteiros principais, mas o projeto envolve de 450 a 500 pessoas. As estruturas alcançaram 50% de conclusão no começo de junho e a próxima fase é a construção da barragem na margem direita do Rio Chopim, enquanto a Central Geradora Hidrelétrica (CGH), que complementa a obra, ganha mais estrutura para dar conta do vazio sanitário para manutenção do fluxo do rio por um trecho de oito quilômetros.

FOZ DO IGUAÇU – Foz do Iguaçu é sede de intervenções importantes na área de infraestrutura e conta com uma das obras de maior impacto para o Estado e o País no momento: a Ponte da Integração. Em paralelo à construção da segunda ponte entre o Brasil e Paraguai, o conjunto de melhorias envolve a duplicação da Rodovia das Cataratas (BR-469), uma nova perimetral conectando a ponte com a BR-277 e a nova pista do Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu.

As obras geridas pelo governo estadual alcançaram 22% na primeira semana de junho e envolvem cerca de 300 funcionários. O projeto de ponte estaiada conta com torres de 190 metros de altura, que estão sendo erguidas por equipes de trabalho que atuam 24 horas por dia. O lado paraguaio tem ritmo mais lento e ainda finaliza a terraplanagem, mas as obras serão aceleradas com o fim de empecilhos aduaneiros. A previsão de entrega é em 2022.

A ponte será fundamental na estratégia de integração da América Latina e permite acesso facilitado a insumos do Paraguai, do Norte da Argentina e da Bolívia, e é um passo da estratégia multimodal de conexão com o Pacífico para exportações para a Ásia e a costa Oeste dos Estados Unidos. Cerca de 90% do comércio de todo o Brasil com o Paraguai, na ordem de US$ 4,5 bilhões por ano, passa por Foz do Iguaçu, e a nova estrutura ajudará a integrar as duas maiores vocações da cidade, a turística e o comércio multinacional.

TRIFÁSICO – Em Serranópolis do Iguaçu e Matelândia, ainda na região Oeste, três equipes da Copel percorrem as zonas rurais diariamente para promover uma mudança histórica no sistema elétrico do campo. Uma delas cava os buracos onde ficarão os postes, outra instala os novos postes e a terceira fixa o cabeamento e os equipamentos necessários para garantir segurança energética. A expectativa é terminar o semestre com mais de 30 quilômetros já instalados nessa região.

O Oeste assiste a transformação das redes de energia elétrica no campo. A área rural, que até então era atendida por rede monofásica (um fio), terá um grande linhão trifásico com dispositivos inteligentes para controlar problemas, identificar curtos e garantir segurança energética para produtores de aves, suínos e de leite.

O programa Paraná Trifásico já substituiu 310 quilômetros de linhas em todas as regiões do Estado e prevê investimentos de R$ 2,5 bilhões em 25 mil quilômetros de cabos, novas torres e equipamentos mais modernos nos próximos anos. Ele foi pensado para melhorar a qualidade de energia, resolver a depreciação das linhas existentes e permitir novos saltos comerciais a partir da modernização do campo.

CASCAVEL – Cascavel vai abrigar uma das obras rodoviárias mais complexas do País: o novo Trevo Cataratas. Além disso, haverá duplicações no trecho urbano da BR-277 e a revitalização da Avenida Brasil, acesso principal ao Centro. A obra mais em evidência atualmente, no entanto, é o novo aeroporto.

O projeto envolve mais de dez contratos e cerca de R$ 38 milhões e será entregue neste mês. O Governo do Estado participou com recursos do Sistema de Financiamento aos Municípios (SFM). Há, ainda, recursos federais a fundo perdido, da Itaipu Binacional e verba municipal. Cerca de 80 funcionários foram empregados ao longo do último ano.

A intervenção completa engloba a revitalização e duplicação de 2,2 quilômetros da Avenida Italo Weber com novo sistema de iluminação; seis quilômetros de cerca; estacionamento para 398 carros; novo pátio de estacionamento das aeronaves com piso de concreto de 34,5 centímetros de altura; iluminação em LED; um novo terminal de passageiros com cinco portões e dois pisos; instalação de dois fingers; e deslocamento dos nove hangares particulares para uma nova área dentro da faixa de segurança.

INFRAESTRUTURA – O Paraná vive um novo ciclo de projetos estruturantes que abrange todo setor de logística. No segmento aeroviário, haverá a concessão de quatro aeroportos. O novo Anel de Integração vai alcançar 4,1 mil quilômetros de rodovias concedidas e há obras nos trechos rodoviários entre Londrina e Irerê, Maringá e Doutor Camargo, Irati e São Mateus do Sul e Pitanga a Mato Rico, além da readequação da Rodovia dos Minérios, além de projetos para duplicações nos perímetros urbanos de Cascavel e Guarapuava.

Em relação ao investimento privado na malha rodoviária, haverá duplicações na BR-277, terceiras faixas ao longo do trecho entre Leste e Oeste, melhorias nas vias marginais de Foz do Iguaçu, e a construção do Trevo Cataratas, em Cascavel. Além disso, as concessionárias também devem realizar novas obras de arte no Litoral e viadutos na região dos Campos Gerais.

Grandes investimentos também ocorrem na operação do Porto de Paranaguá e estão em estudo ramais ferroviários como a linha que conecta o Litoral do Paraná ao Mato Grosso do Sul, além da extensão da operação da Ferroeste para Foz do Iguaçu.

Saiba mais sobre o trabalho do Governo do Estado em:
http:///www.facebook.com/governoparana e www.pr.gov.br

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