InícioPARANÁEmpregados da Sanepar mantêm projeto solidário em meio à pandemia

Empregados da Sanepar mantêm projeto solidário em meio à pandemia


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Empregados da Sanepar em União da Vitória encontraram um jeito de manter a solidariedade mesmo durante a pandemia. Já que não podem mais visitar os idosos como faziam a cada dois meses, decidiram manter a arrecadação e a entrega de fraldas geriátricas, produtos de higiene, limpeza e alimentação aos moradores do Lar de Nazaré, do Abrigo Frei Manuel e do Asilo Profeta Daniel. E ampliaram o atendimento a mais duas instituições – o Abrigo São Francisco e a Associação Recanto da Sobriedade.

As visitas fazem parte do Projeto Solidariedade, desenvolvido há oito anos. Não se trata de simples visitas. Os funcionários também compram salgados, bolo e refrigerantes e fazem uma confraternização, levando também alegria, atenção e carinho.

“Continuamos enviando o que as instituições necessitam, dando prioridade à limpeza e higiene pessoal, alimentos e leite. Fizemos entregas em maio, junho e julho. Com o isolamento muitas doações a essas entidades diminuíram. Isso nos sensibilizou a fazer este atendimento também durante a pandemia”, afirma a empregada Giselda Glasa Barbalho Zanetti, uma das responsáveis pelo projeto.

Vice-diretor de dois abrigos beneficiados, Frei Luiz Henrique da Silva reforça que as doações são essenciais. “Isso gera impacto na vida dos idosos acolhidos e na nossa rotina organizacional. As visitas dos funcionários da Sanepar os fazem se sentir acolhidos, queridos. E as doações nos permitem redirecionar recursos a outras necessidades, como alimentos para os idosos que precisam de dieta diferenciada. E também para equipamentos de proteção individual aos colaboradores”, afirma.

TRABALHO VOLUNTÁRIO PERMANENTE – Além de doações em dinheiro, os saneparianos organizam outras formas de manter o projeto. Toda sexta-feira, por exemplo, é o dia do lanche, quando alguém leva um bolo ou torta para vender aos colegas. Há a anual pastelada. Em 2019 foram vendidos mais de 600 unidades.

Neste inverno já ocorreu até venda de poncãs, doadas por um proprietário de chácara. As frutas foram separadas em pacotes com dez unidades e compradas pelos saneparianos como contribuição espontânea. “Em todas essas ações, os colegas geralmente deixam valores acima do preço de custo dos itens. Então, sempre fica uma reserva para atender demandas extraordinárias nessas instituições”, explica Giselda.

Os empregados montaram até mesmo uma banca self service na Gerência da Sanepar, com frutas, doces e salgadinhos, vendidos durante o ano todo. Para o Natal, ações que aconteceu até o ano passado, criaram uma campanha interna de “venda de abraços”. “Foi feito um site divulgado na Sanepar em todo o Estado, para destinação de um valor fixo, representado pela ‘compra’ de um abraço. Quem doa um abraço a um dos velhinhos ajuda na compra do presente da pessoa”, explica Giselda.

PRESTAÇÃO DE CONTAS – As receitas e despesas do Projeto Solidariedade são controladas e apresentadas a todos que colaboram com a iniciativa. Os itens arrecadados são anotados e fotografados. As visitas também são fotografadas, e filmadas e há relatos de cada ocasião. Cada ação fica registrada em arquivos que, ao longo dos anos, já se tornaram um acervo histórico da vida do projeto e de todas as pessoas por ele beneficiadas.

Segundo o gerente da Sanepar na região de União da Vitória, Bolívar Luiz Menoncin Junior, hoje em dia há muitos parceiros externos que também ajudam, como supermercados, profissionais liberais, empresas, vizinhos da Sanepar, grupo de jovens e até funcionários de outras instituições. “É muita gente envolvida. Na medida em que as pessoas visualizam o alcance de sua doação não há resistência. Essa transparência do Projeto Solidariedade mostra que um projeto com continuidade e seriedade dá certo.”

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