A empresa Portos do Paraná deu início à manutenção da estrutura e do sistema operacional do Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá (Correx). Nesse período em que a nova safra de soja ainda se desenvolve no campo, a outra ponta realiza os ajustes e melhorias necessários para atender a demanda de escoamento que deve se intensificar a partir do final de fevereiro de 2021, quando iniciam as colheitas.
“Após um ano de embarque intenso, existe a necessidade de fazer a conservação eletromecânica de todos os equipamentos. Assim, começaremos o próximo ano preparados para movimentar ainda mais produtos”, afirma o diretor de Operações da Portos do Paraná, Luiz Teixeira da Silva Júnior.
Segundo ele, a manutenção vem sendo preparada ao longo de todo o ano porque envolve contratação de empresas terceirizadas, compra de material e outros fatores que exigem um planejamento prévio.
“Tem que ser muito bem programada para ser executada. Quando retomarmos, lá no mês de fevereiro, o ritmo de embarque normal do nosso agronegócio, esses equipamentos nos darão a confiança de que a gente vai vencer toda a demanda. Esse é o principal objetivo, já que os equipamentos trabalharam muito em 2020”, completa Teixeira.
As ações são coordenadas pelas diretorias de Engenharia e Manutenção (Dienge) e de Operações (Dioport), em parceria com a Associação dos Terminais do Corredor de Exportação de Paranaguá (Aocep) e a Associação dos Operadores Portuários do Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá (ATEXP).
De janeiro a novembro, pelo complexo, foram exportadas cerca de 19,46 milhões de toneladas de grãos e farelo, principalmente soja (13,34 milhões). Nesse mês de dezembro, segundo o diretor, o corredor deve movimentar em torno de 500 mil toneladas, principalmente de milho e farelo de soja. “É uma quantidade baixa, mas plenamente justificada pela época em que estamos”, complementa.
OTIMISMO – Para 2021, a expectativa é de safra recorde. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Brasil deve colher 134,953 milhões toneladas de soja e o Porto de Paranaguá é uma das principais saídas para o mundo.
A soja exportada pelo Corredor de Exportação tem origem, principalmente, nos estados do Paraná (cerca de 70%), Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
PROGRAMAÇÃO – A manutenção será realizada ao longo do mês de dezembro. Estão programadas paradas alternadas de modo a não paralisar o Corredor de Exportação totalmente. Na faixa, a manutenção dos equipamentos será iniciada pelo berço 212, por um período de 10 dias. Na sequência, será no berço 214 (por 25 dias) e, por fim, no 213 (por 34 dias).
Além das manutenções preventivas, o Correx também passará por manutenções corretivas, preditivas e adequações para ganhos nos processos produtivos.
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