O projeto Harpia, o mais ambicioso e inovador do Paraná no combate à corrupção, foi explicado pelo controlador-geral do Estado, Raul Siqueira, em live, publicada no YouTube. O Projeto Harpia tem como base o cruzamento de informações para melhorar o trabalho de controle.
Uma das principais ferramentas do Harpia é o blockchain, que determina protocolos de segurança marcando todo o processo de contratação de serviços ou aquisição de bens. Esse acompanhamento é feito em todas as etapas de uma licitação, desde a tomada de preços.
“Com esse acompanhamento, saberemos se houve qualquer modificação no contrato ou na execução da obra e em que momento do processo ela ocorreu. Isso permite a identificação dos responsáveis por liberar a alteração e o consequente seguimento do fluxo de trabalho”, afirmou Siqueira.
O controlador-geral completou que o cruzamento de vários bancos de dados, vai permitir, por exemplo, saber previamente se empresas que participaram do procedimento licitatório não têm nenhum parente na administração pública. “Caso ocorra essa situação ela será apontada ainda na fase inicial, dificultando ao máximo irregularidades nos processos”.
TECNOLOGIA – Siqueira explicou que o projeto está pronto e que a criação da tecnologia para colocar o Harpia para funcionar está a cargo da Celepar. “A grande operadora dos dados do Estado, segundo normas da Lei Geral de Proteção de Dados, é a Celepar. Por isso, ela tem a atribuição de construir a tecnologia adequada para trabalhar com grande volume de dados”, disse.
A explicação detalhada do Projeto Harpia pode ser acompanhada na plataforma YouTube, no canal da Controladoria-Geral do Estado do Paraná (CGE).
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